Tonykarlos

Gente que faz: esse texto é para você.

Gente que faz entende que a pandemia é um problema.

Disclaimer – se você:

(a) não é um profissional de saúde que está lá na trincheira,

(b) tem um impacto secundário (como só ter ido trabalhar de casa) ou

(c) vive uma considerável bolha de privilégios, no máximo, se assusta,

muita calma com o texto a seguir.

Vamos lá: se você não anda concentrado demais em ter na ponta da língua os dados sobre a maior catástrofe do século 21. e está mais preocupado com o seu negócio [ou emprego], isso é bom.

Se a conta vai fechar, quantas famílias além da sua vão ficar na mão, o que que dá pra fazer nesse tempo novo que vivemos todos…

Não estamos no mesmo barco [Deus me dibre estar no mesmo barco que algumas pessoas…], mas na mesma tempestade.

E se está chovendo aí, tenho algumas ideias de guarda-chuva pra você.

A partir daqui, é só pra quem tem estômago e já sabe que, como sempre, é responsável pelo que tem pra colher no caminho.

Para quem não sabe, pode seguir culpando o universo e esperando a vida acontecer por você, e não a partir de ti.

Comece sendo menos frouxo(a)

Papel, lápis ou caneta.

Pega o papel, e risca uma linha, bem no meio.

De um lado, anota: o que eu posso controlar.

Do outro, “o que eu não posso”.

E escreve em cada lado o que você pensa a respeito.

gente que faz se organiza, não espera a vida acontecer.

Acredito que vamos colocar no lado do “não posso”: a pandemia, a duração dela, o número de mortos, etc.

Já do lado do que você pode controlar, podemos ter:

01. Nova(s) formas de entrar em contato com sua base de clientes;

02. Novo(s) mercados para prospectar agora e no novo normal;

03. Respirar fundo e aplicar um pente fino, ir nas torneiras abertas do seu negócio que, agora que está num momento crítico, você consegue medir com dor se é essencial ou não [man]ter;

04. O que pode ser feito agora para criar uma reserva de emergência [leia cada palavra em separado, depois junte para entender o significado] e um resguardo para na próxima vez que isso acontecer, não te pegar de calças tão curtas;

05. A organização realmente sensata do que o seu negócio é e tem: arrecadação, lucro, despesa, entradas e saídas fixas e variáveis, potencial de mercado mínimo e máximo a partir da sua estrutura atual;

06. Quais habilidades serão essenciais para os seus próximos passos;

07. Onde, quando e com quem procurar ajuda;

08. Se eu tivesse que vender uma única solução e pudesse colocar um único preço, qual seria?

09. Qual é o problema que eu sei resolver melhor? Quanto eu cobro hoje para resolver esse problema?

Como eu explico para as pessoas o que eu faço/vendo, faz sentido? Sinceramente, compraria o que vendo? Compraria de mim mesmo?

As ações que eu tomo para a minha carreira e o meu negócio, faço com um motivo, ou porque “todo mundo” faz assim?

Quais pequenos probleminhas eu vivia resolvendo e agora eu vejo que são absolutamente irrelevantes para o essencial?

Vai doer, é difícil, dá trabalho, incomoda, é um porre. É de encher a boca e falar “EU NÃO SEI”.

Mas de longe [e de perto] é o que de melhor você pode fazer para seguir, [sobre]viver.

Sua carreira e empresa/negócio existem para algo maior

Servir.

Todas as pessoas e empresas de sucesso que eu conheço servem muito bem.

Lucro é propósito, multiplicar é obsessão. Mas o meio é servir.

Entregar o valor mais bem percebido pelo preço adequado para o público que encaixa.

Cumprir tudo que promete.

Atender bem e sempre.

Ter inveja-motor da concorrência, de uma pessoa mais bem-sucedida.

Acreditar que o trabalho devolve, sempre.

Estabelecer um plano razoável, quebrá-lo em partes menores, e fazer. Fazer para mudar.

E assim se alimentar com a motivação ideal para viver.

Gente que faz: você só pode mudar o que você controla

Acreditando ou não em reprogramação de DNA [ou nos péssimos discursos de péssimos profissionais da nobre profissão de coach], motivação é importante para você seguir adiante.

Você mudar o que você controla é estudar mais e xingar menos o [insira aqui se é o presidente, o ministro, o empresário muito rico que falou groselha, o vizinho].

É pegar todo e qualquer conteúdo sobre o seu negócio e ver como pode ser aplicado agora, já. E aplicar.

É tirar o olho do micro [o que falta “pra ontem”] para fazer um pedacinho por dia, pelo macro [meu negócio tem X anos, Y tempo de mercado, eu preciso agir em A, B, C para começar a sair do buraco ou deixá-lo menos fundo].

Usar o tempo extra sem deslocamentos para descansar mais, ressignificar a diferença entre produtividade e ocupação, e resolver tudo aquilo que “ficava pra depois”.

Começar a esquecer aquele normal que existia, adaptar-se.

Como foi sair da escola do ensino infantil pro básico. Depois pro fundamental e médio. Do namoro pro casamento. Do casamento pra vida com filho. Filhos. Do estágio pro emprego. Dos horários durante e na volta das férias. Adaptar-se…

Reclamando ou não, pouco importa: fazendo.

Mudando o que você controla, e torcendo como você torce pro seu time.

Pois se você tem um time do coração, já sabe fazer isso.

Sabe quando o time do coração ganha mais um campeonato, daqueles mais raros (nacional ou internacional)?

Primeiro você comemora muito. Vira o ano, você começa a esquecer como era torcer sem ter aquele título.

Você começa a sonhar com a próxima taça.

E começa a se questionar [ou a questionar quem é responsável por isso] quando a próxima vai acontecer.

Comece a fazer o seu próximo sucesso. Seus pais e avós te trouxeram até aqui. Até onde você quer levar seus filhos?

Retomar o seu negócio [ou emprego] pode até ter influência da economia, do mercúrio retrógrado, quantas vezes o presidente falou “isso daí”, além daquelas variáveis que você anotou na coluna do “não posso controlar”.

Mas no que você tem controle, como vai fazer?

Muito dinheiro continua circulando, trocando de mãos como fez em toda a história contemporânea.

Cada mercado aqueceu ou esfriou no seu ritmo. O seu, que temperatura tem?

Comece a pensar já em que tipo de emoção vai trazer as pessoas para a porta da sua loja [ou do seu curriculo], on ou offline.

Como esta emoção pode ser comunicada e como ela se estica: da sua entonação de voz na mensagem no whats ou nas mídias sociais, até as cores pra formar um padrão bonitão.

Traduza isso num plano de ações, num plano de comunicação, numa estratégia de marketing.

Você já sabe – e sente – que assim como teremos muitos dias dentro dessa fase, levaremos vários outros para estar de fato fora dela.

Com um passo por vez, caminharemos.

Tem inúmeras atitudes que você pode tomar e que deixariam esse texto mais longo e improdutivo. A maior parte delas eu nem sei.

O que eu sei é que depois da organização e do planejamento, tem 4 ferramentas que podem te ajudar na ação.

O que eu sei é que você pode contar com a ajuda do design, que atualiza a sua marca, deixa seus posts menos medíocres, transforma toda propostinha sem-graça-num-padrão-planilha, em uma carta de vendas pra qualquer pessoa que coloque os olhos e mãos nelas.

Que com uma comunicação honesta, real, que explica o que o seu cliente realmente quer resolver, o jogo começa a virar.

E que com estratégias de branding e marketing, você para de achar que isso é só termo bonito e coisa pra empresa muito endinheirada e descobre que todas as empresas que servem para o sucesso utilizam estas ferramentas.

Que caro mesmo é não usar, e seguir na mediocridade que fecha portas, vagas e destrói sonhos, fazendo do covid-19 só mais uma desculpa para sua inércia.

Eu sei porque esse é o meu trabalho. É isso que eu faço. Aliás: tudo que comunica, eu faço.

Você conta o que quer fazer para servir, ganhar mais dinheiro e seguir, e eu faço contigo.

Vamos conversar? Eu sou o Tony, muito prazer. E você, quer ser gente que faz o quê?

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