Tony (Antonio C. de Sousa) é publicitário, formado pela Un. Tuiuti do Paraná (2008), pós graduado em Branding (2011) pela Un. Positivo e Designer, desde 2004.
Teve 9 anos de experiência em estágios e agências de publicidade, onde participou ativamente de mais de 200 ações de vendas e, com os trabalhos de direção de arte e estratégia, contribuiu com a venda de mais de 90 mil carros em Curitiba, região metropolitana, norte do Paraná e Litoral de Santa Catarina.
Desde 2017 possui o próprio negócio, com a divisão de serviços de comunicação, design, estratégia e (a partir de 2020) de educação com cursos e aulas particulares sobre design e criatividade.
Lado pessoal
- 10.04.1987
- Filho caçula, de uma família com 04 filhos;
- Torcedor do Club Athletico Paranaense;
- Nunca desejou trabalhar em outra área que não fosse design e publicidade;
- Frase: nada é impossível para um coração cheio de vontade.
- Escolho sempre a simplicidade.
- Divide a vida com Carolina Oliveira de Almeida desde 2015; Estão juntos desde 2010;
Em primeira pessoa:
Tudo que comunica eu faço. Por quê?
Porque todos os dias são para mais um sim.
O ano é 1997 e eu era só um menino, num 486, sentado diante do corel draw!4, fazendo círculos e rodando o mouse com uma ferramenta que transformava polígonos em estrelas.
Só queria ficar sentado ali, inventando desenhos. o não, de “o dia inteiro, não”, eu já tinha.
Era só buscar mais um sim.
Dos desenhos à mão bem simples à vetorização [de olho, ponto a ponto] igualmente simples, uma ideia: melhorar.
Em 2001, um filme, e outra ideia: “eu vou fazer a mesma coisa que aquelas pessoas fazem naquela empresa.” [mesmo a parte de experimentar os produtos não parecia tão maluca assim].
Estava escolhido.
Dali em diante, “o que você vai fazer depois da escola? vou ser publicitário”.
Daqui, até o fevereiro de 2005 que você lê abaixo, pesquisa e curiosidade sobre o que isso significaria.
Mas antes, corta pra 2004 [e não tira o telefone do gancho!]
A internet chegou em casa, discada, em 1999.
Meu primeiro e-mail foi em 2001-02, num tempo onde as mensagens de e-mail ocupavam espaço suficiente na caixa de entrada para serem excluídas.
E fiz tudo que alguém com a minha idade e o poder de conectividade tinha pra fazer: aprender a baixar músicas, usar o msn [e os chats dos sites], aprender quais outros sites eram realmente úteis, e por aí vai.
Offline, eu escrevia bastante.
Noites sozinho no quarto, rádio ligado, cadernos e mais cadernos zerados, sejam com cartinhas às amigas e amores, ideias e planos, e outros rabiscos.
Quando chegou o ensino médio e o vestibular já estava no horizonte, com a ajuda dos professores, coloquei mais técnicas de escrita em prática.
E de poemas publicados em livros da escola às notas altas nesta disciplina, tinha a inquietação, sobrando no cantinho da mente, ao lado do tempo livre.
“Mas não, eu não vou ser jornalista”.
Meu sim era ter um blog.
E em junho de 2004, com internet banda larga disponível, o tzaum [no finado endereço .zip.net] foi pro ar.
Viveu lá até 2009, e no endereço blog.tzaum.com até 2018.
Matando 2 coelhos com um click [escrever e aprender mais sobre webdesign / html], e mais de 500 posts depois [fora o uso das redes sociais], aprendi a escrever mais, de tudo um pouco, sempre pensando em treinar, nunca imaginando aparecer.
Agora sim, fevereiro de 2005.
O não, de “isso não dá dinheiro, isso não é uma profissão comum, neste mercado quase não tem negros, e os estereótipos que vemos nas mídias é fruto do que tem na indústria pra dentro, e você não vai passar na federal por 2 pontos, no vestibular mais concorrido da história até então”, eu já tinha. Era só buscar mais um sim.
Lá em 2005, fevereiro, 1º lugar mediante bolsa em todas as faculdades particulares de Curitiba, escolhi a UTP [era a melhor da época].
“o que você quer fazer, Antonio? eu serei diretor de arte”.
Eu e mais 51 alunos, separados entre manhâ e noite, [achavam que] queriam mais ou menos o mesmo.
E durante os 4 anos que seguiram, eu e os outros 25 alunos que sobraram, queriam outras coisas.
Do alto da minha imaturidade e de devorar todos os livros da biblioteca, lendo todos os sites que existiam sobre o mercado, e usando todo e qualquer tempo semi-livre para criar, ainda queria ser diretor de arte.
O não, de “você não tem portfolio para estagiar, você não tem condições financeiras para trabalhar por aí de graça, você só tem boas notas”, eu já tinha.
Era só buscar mais um sim.
Da primeira arte pra mim ao último trabalho de faculdade, apenas um desejo: seguir amando o que fazia. e faço.
Lá em 2008, no ano em que conseguiria ficar em 1º lugar entre todos os alunos do curso, fazendo sozinho uma campanha inteira, também consegui meu emprego numa agência de publicidade.
E nos 8 anos e 9 meses seguintes, eu tinha o não de “a agência não tem site, não tem como editar esse vídeo aqui dentro da agência, não tem como apresentar esse evento de outra forma”, entre vários outros que, quem trabalha em agência, sabe que existem.
O que eu fiz?
Busquei todos os sim possíveis.
E de diretor de arte junior com salário de estagiário, à gestor auxiliar / sócio com salário de diretor de arte pleno, passando por todas as bonanças e secas da economia, fui escolher outros sim.
No meio desse caminho, clientes e freelas para completar o salário, para ajudar a minha família, e para juntar dinheiro para casar.
Quando entendi, antes do mundo precisar, que trabalhar de casa era muito bom e ter a flexibilidade de atender diretamente os clientes era melhor ainda (igualando e passando a renda que já tinha em agência), o meu sim foi empreender.
No dia em que este texto foi escrito, são mais de 130 clientes em 12 estados do Brasil e 7 países, mais de 20 alunos nos cursos.
Mais de 260 marcas aprovadas, mais de 35 mil artes de posts criados e, tudo que [você] comunica, feito para todos que precisam que esteja feito.